A Educação vem de casa, mas estuda na escola

Uma das frases mais ouvidas na infância e médioadolescência é que “educação se traz de casa” afirmação não parcialmente correta. Se, parte de nossa vida é vivida dentro de centros escolares e universidades, como que a educação é só atribuída à nossa vida familiar? Tal afirmação passa a ser equivocada a partir do momento que nossa socialização se dá no âmbito escolar e não somente em casa.
Educação: o paradigma
A educação é marcada por um inconceito que nos remete à idéia de que educação é informação. Isso também passa a ser um sacrilégio quando afirmado, pois passa somente a valorizar aquele que tem uma maior facilidade para decorar formulas e textos. Passa-se então a valorizar mais aqueles que “sabem” mais que o restante do grupo. Começa ai uma segregação entre alunos, pois surgem aqueles que se destacam mais entre a classe e passam a ser mais bem quistos pelos educadores enquanto os outros são execrados, humilhados, xingados, expurgados do ambiente social. Ai se dá o primeiro crime: segregar alunos em uma mesma classe baseada em falsos conceitos e crenças de que, o aluno que fala mais é mais importante que o aluno mais retraído.
Os professores defendem erroneamente a idéia de que o aluno precisa ter conteúdo primeiro para depois saber discuti-lo. O primeiro passo do professor é o de doutrinar o aluno a questionar e filtrar todas as informações ao invés simplesmente absorvê-las. Assim como o alimento que comemos, também devemos selecionar aquele ‘alimento’ que nosso cérebro irá digerir.
Educar é o ato de ensinar a questionar, duvidar e testar as possibilidades de êxito com antecipação de fatos e situações. Educar é tornar a pessoa mais humana e amável com o seu semelhante, fazer com que ela saiba enxergar o sentimento das pessoas. Colocar-se no lugar de seu irmão e encarar situações de atrito como oportunidades de aprendizado e treinamento de nossa inteligência.
Eis que surge…
Quem descobriu o Brasil? Quem assinou a Lei Áurea? Quem deu o grito do Ipiranga?
Questões deste tipo são ainda inclusas na didática e programas de ensino primário e fundamental. Questionamentos já vêm sendo levantados a muito tempo sobre qual seria a real utilidade de questões desta natureza uma vez que elas não voltarão a ser cobradas em concursos, vestibulares e nem no decorrer de nossa vida. Pelo conhecimento então seria? Conhecimento não seria, uma vez que esses dados não serão reaproveitados em outras ‘disputas’ no certame do conhecimento.
Não encontramos ainda muitas instituições que primem pela linha de raciocínio utilizada pelo calouro/aluno. Uma vez que as avaliações passariam a ser mais complexas em seus julgamentos. Como um aluno seria reprovado ou tiraria notas baixas se o seu conceito sobre o tema é baseado na sua natureza e não na de quem o avalia? Que habilidades do aluno são treinadas e incitadas nas instituições de ensino?

Provas objetivas, dissertativas, argumentativas, redações, trabalhos sociais, avaliações de mídias, grupos de discussão (temas da atualidade), quebra de paradigma.

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