A história política de Roma se estende de 752 a.C. até 476 d.C. e está dividida em três períodos: Monarquia, República e Império. A coragem, a honra e a força eram virtudes admiradas pelos romanos; os espetáculos que destacavam esses atributos eram valorizados e muito populares.
Durante o Império Romano, as lutas de gladiadores, corridas e encenações, serviram para desviar a atenção da população que habitava os domínios romanos. Várias são as interpretações para explicar o fascínio dos romanos por esses espetáculos sangrentos:
Com toda a distração que lhes era disponibilizada, acabava inibindo um contato direto com o imperador. O castigo dos criminosos, - que servia de exemplo, a ostentação do poderio romano - através da exibição de animais e escravos trazidos de lugares distantes. deixava os espectadores mais temerosos de levantar qualquer contenda contra César. Por essa política, o Estado buscava promover os espetáculos como um meio de manter os plebeus afastados da política e das questões sociais. Em suma, uma maneira de manipular a plebe e mantê-la distante das decisões governamentais.
Os Césares encarregavam-se ao mesmo tempo de alimentar o povo e de distraí-lo. Havia distribuição mensal de pães no Pórtico de Minucius, que assegurava o pão cotidiano. Os Césares não deixavam a plebe romana bocejar nem de fome nem de aborrecimento. Os espetáculos foram a grande diversão para a desocupação dos seus súditos, e por conseqüência o seguro instrumento do seu absolutismo. Isso era um obstáculo a Revolução em uma Urbe onde as massas incluíam 150.000 homens desocupados que o auxílio da assistência pública dispensava de procurar trabalho.
0 comentários:
Postar um comentário