Tão cômodo que até deprime


Anti-depressivos, calmantes, remédios para insônia e outras drogas da indústria farmacêutica são produzidos às toneladas diariamente para suprir a demanda do número de pessoas que se sentem invalidadas e depreciadas pela comodidade e pela tecnologia.

Realizar atividades que consideramos significativas estimulam centros neurais e se refletem em estados de ânimo.

Celular, computador, telentregas, home bankings, ninguém nega que essas maravilhas tragam comodidade a nossas vidas, porém quanto maior nosso ócio, maior nossa vulnebarilidade à depressão. Antigamente a confecção de ferramentas, roupas, inclusive a construção de casas era feita por nossos próprios ancestrais que se mostravam com uma vitalidade imensa e uma longevidade maior que a de nossa geração em termos de saúde. Não é uma aversão à tecnologia que com certeza trouxe e seguirá trazendo conforto e praticidade a nossas vidas, mas sim que revisemos nossos estilos de vidas, como o uso excessivo de controles remotos, celulares, fornos de microondas. Deixar de lado algumas vezes por semana a comodidade e entrarmos em um "trabalho braçal". Convide seus amigos um dia e produzam suas próprias pizzas, reconstruir a casinha do cachorro, jardinagem, um passeio no parque com seu filho dentre muitas outras ações simples que ativam o número de dopamina gerada por nosso cérebro.

RECOMPENSA IMPULSIONADA PELO ESFORÇO

Nosso cérebro é "programado" para experimentar profundo senso de satisfação e bem-estar quando o esforço físico produz algo tangível, visível e significativo na obtenção de recursos necessários para a sobrevivência. Os hominídeos que buscavam esses recursos de maneira mais efusiva sofriam muito menos de depressão e outros males da vida moderna. No tempo das cavernas encontrar comida, buscar o abrido do frio e da chuva, a construção de palafitas e cabanas eram necessidades de primeira instância enquanto hoje "temos tudo nas mãos". 
A espera por algo prazeroso cria mais atividade no centro neurológico do prazer que a aquisição real do objeto. O "fazer" desempenha papel central tanto em prevenir o início da depressão quanto em criar maleabilidade contra essas patologias. Mesmo que o estilo de vida tenha mudado radicalmente, retivemos a necessidade inata de conquistar recompensas impulsionadas pelo esforço.


Procure inovar em seu dia-a-dia buscando novas companhias e expandindo seus horizontes. Executar trabalhos manuais como jardinagem, artesanato, tricot, crochê, redações, leituras já são simples atitudes de grande importância para nossa sobrevivência.




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